sábado, novembro 17, 2012

Internal Landscapes




Anathema - "Internal Landscapes"



And I felt myself going. I was in a great deal of pain, it was a very frightening experience, but I began to slip…
I just sort of, feel myself going, and I remember trying to hold on… I’ll be ok, I’ll be ok…
And it got to the point where I just couldn't… And everything began to just become very quiet.
And I can remember with every ounce of strength I had I wanted to say goodbye to my wife, it was important to me…
And I did, I remember just turning my head, looking at her and saying… I'm gonna die, goodbye Joan… and I did.
It was then that I experienced… experienced what we call a near death experience, for me there was nothing near about it, it was there.
It was a total immersion in light, brightness, warmth, peace, security…
I did not have an out-of-body experience, I did not see my body or anyone about me, I just immediately went into this beautiful bright light.
It's difficult to describe, matter of fact it’s impossible to describe.
Verbally it cannot be expressed, it’s something which becomes you and you become it…
I could say that I was peace, I was love, I was the brightness… It was part of me…

Goodbye my friend
Love will never end

And I feel like you
And I breathe all truth

Love is the lifebreath of all I see
Love is the truelight inside of me

And I know you somehow
As I hold you in my heart

In my heart

There's a fire in the sky

And I know it's you

(Senses following me)

There's a light that's so bright
And I know it's you

And I dream like you
And I believe in truth

For I was always there
And I will always be there...


And it’s just so beautiful. It was eternity. It’s like… I was always there, and I will always be there…
That my existence on earth was just a very brief instant.
I could say that I was peace, I was love, I was the brightness… It was part of me…

segunda-feira, outubro 31, 2011

Realidade da educação brasileira.

E depois falam que não deveriam existir cotas...

 Fonte: Capinaremos

segunda-feira, setembro 05, 2011

"Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros" (George Orwell)


Sábado a tarde, cursinho preparatório, intervalo da aula. Ponho-me a fazer algumas palavras cruzadas enquanto bebo um copo de café para me manter acordado, porém me mantenho atento ao diálogo das pessoas ao meu redor. Em um momento, uma aluna se põem diante da turma conversando com um grupo de colegas, ela falava sobre dinheiro e felicidade, resolvi parar o que fazia e prestar atenção em sua palavras. Ela disse que leu em uma pesquisa sobre a relação de dinheiro, ou melhor, salário e a felicidade, que provavelmente deve ser essa AQUI. Prosseguindo, ela dizia que de acordo com a pesquisa, as pessoas eram mais felizes de acordo com o salário que elas ganhavam. As pessoas mais felizes ganhavam aprtir de R$11.000,00 por mês, logo ela tava tentando os concursos "tops" pra conseguir ser feliz...
A primeira coisa que eu fiz, foi rir, mas por dois motivos: o primeiro é que cerca de 1% da população do Brasil deve ganhar um salario apartir desse valor, logo, quase niguém é feliz? O segundo foi a afirmativa: "quanto mais dinheiro, mais felicidade", isso me deixou um pouco triste e a pensar. Esse papo de dinheiro e felicidade já é velho, mas sempre rende intensos debates e agora é minha vez de discorrer sobre esse assunto, apesar de já ter falado sobre o assunto em outros tópicos, vou tentar realizar uma analise mais completa.

Vivemos em uma sociedade na qual desde que nascemos somos induzidos a acreditar que acumular riquezas é ser feliz, portanto somos criados para consumirmos constantemete. Já percebeu quando tempo nos dedicamos nossa vida com o objetivo de ficarmos ricos? Quantos bons exemplos de sucesso a mídia nos vende? Silvio Santos, Eike Batista, Bill Gates... entre outros, enfim muita gente sonha em ser igual a esses caras e ter muito dinheiro um dia pra fazer todas as viagens dos sonhos, ter uma ótima casa, um carrão e muito mais. Já parou pra pensar o quanto isso lhe custa? A sua vida! Afinal você é quem esta se matando de estudar e/ou trabalhando para esse fim. Nada contra trabalhar e estudar, isso é fundamental para o ser humano, mas acho errado faze-lo com o objetivo de ser rico. Por que? Porque você não vai conseguir, só vai desperdiçar muitos momentos preciosos de sua vida tentando... Você no máximo terá uma vida confortável, sem exageros, que é o que todos deveriam ter. Já ouviram aquela piadinha: "Queria ser pobre ao menos um dia, porque ser pobre todo dia é triste!" As pessoas não deveriam ser educadas com a mentalidade de serem ricas pra serem felizes, e sim, de serem felizes para serem ricas, não de dinheiro, mas de virtudes. Já viu como é difícil ter dinheiro? Isso faz a vida ser um tanto complicada assim... ter dinheiro demanda muito esforço e através do seu esforço na realidade você enrriquece a alta sociedade, os ricos se enrriquecem cada vez mais.
Um exemplo disso, é o que está acontecendo na Inglaterra atualmente, clique AQUI e leia uma excelente entrevista com o sociólogo Zygmunt Bauman, onde ele fala do "motim dos consumidores excluídos", que no Brasil corresponde a grande maioria da população.

Deveriamos não ser ricos, mas ter uma renda mediana e quem é rico também deveria abrir mão dos seus luxos e "descer um pouco o nível". A única diferença entre o rico e pobre, é que o primeiro teve oportunidade. Enquanto houver tanta desigualdade social, haverá insatisfação entre as pessoas. Se você diz para uma pessoa que para ser feliz você tem que ser rica e não dá condições para ela ser rica, que sentido isso tem? Já que não dá pra ser rico, pra que insistir na mesma idéia eternamente? Na minha opnião, como já disse anteriormente, a sociedade não deveria cultuar o "status social". Obviamente quem tem grana tem muito mais benefícios e oportunidades... mas como corrigir isso? Tal tarefa levaria a uma grande mudança, uma revolução, a qual já aconteceu porém não acabou bem, pois no final "alguns animais continuaram sendo mais iguais que os outros" e o capitalismo venceu. No entanto, tenho confiança que um dia o mundo vai se conscientizar, que a felicidade se baseia em valores humanísticos e igualitários, porém acho que não estarei mais vivo para vivenciar essa mudança.

Deixo aqui alguns trechos de dois músicas do Pink Floyd que dissertam sobre o tema desse post:

Pink Floyd - Time
E você corre e corre para alcançar o sol mas ele está se pondo
E girando ao redor da Terra para nascer atrás de você outra vez
O sol é o mesmo de uma forma relativa, mas você está mais velho
Com pouco fôlego e um dia mais próximo da morte
Cada ano está ficando mais curto, você parece nunca ter tempo.
Planos que dão em nada ou em meia página de linhas rabiscadas

Pink Floyd - Money
Dinheiro, fuja.
Arrume um bom emprego com um salário melhor você fica OK.
Dinheiro, é um gás.
Agarre essa grana com as duas mãos e faça um estoque.
Carro novo, caviar, sonhos acordados de quatro estrelas.
Acho que comprarei um time de futebol para mim.

PS: "Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros" - é uma citação do livro Revolução dos Bichos de George Orwell

terça-feira, agosto 16, 2011

segunda-feira, maio 30, 2011

segunda-feira, maio 16, 2011

"As pessoas respeitam o ódio. Ele fala, ele vibra."

Faz um pouco mais de um ano que escrevi meu primeiro post aqui e foi justamente após o meu niver do ano passado, que inaugurei o meu blog.
O meu niver desse ano, fugiu um pouco do padrão, pois não foi uma festa, foi apenas um passeio, porém como no ano passado, pessoas que eu acreditava que estariam presentes, não se apresentaram, enquanto outras me surpreenderam comparecendo ao evento.


"(...)Porque não se assemelha  absolutamente a um mortal, o homem que vive entre bens imortais."
 Epícuro - Carta sobre a Felicidade.

Ganhei um livro esse ano de um amigo. Um livro bilingue, escrito em grego e em português. Gostei muito, ele é do tamanho da minha concentração para leitura... rs



Aconteceram muitas coisas nesse meio tempo que não escrevo aqui, muitas delas me renderiam bons textos para debater, mas atualmente meus tempos livres tem sido escassos e dou preferência a dar atenção às pessoas próximas a mim. Porém queria escrever sobre o caso de bullying que ocorreu recentemente no Rio.
Após o incidente houve um grande alvoroço de pessoas querendo mais segurança nas escolas, através de equipamentos de detector de metais, presença de patrulhas policiais em cada escola... o Estado não tem condições de implantar e/ou manter um regime de segurança tão rígido, mas você acha que isso vai resolver alguma coisa desse gênero? Eis então que descubro uma excelente resposta para isso em um filme que fala justamente sobre esse tema...

"Não é o que eles tem na mochila o que os tornam perigosos, mas o que tem no coração."
Bang Bang You`re Dead

Não são as armas que os fazem perigosos. Foi o que essas pessoas sofreram ou vivenciaram para tornarem-se tão vís que é o perigo. O problema está na sociedade, a mentalidade violenta e intolerante do homem moderno, que é passada para nossos filhos e nossos filhos as "repassam" em seus ambientes de convívio, no caso, as escolas.

Abaixo, deixei um trecho do filme interpretado pelo protagonista (o ator: Ben Foster), no qual ele relata essa transformação sofrida por uma vítima do bullying até se tranformar no "monstro", como os jornais rotularam o assassino dos estudantes de Realengo.

“Um empurrãozinho de outros garotos é algo muito relevante especialmente quando você sabe que vai acontecer todos os dias, todos os dias, todos os dias. Você fica quase aliviado quando acontece. Fica sempre esperando o próximo ataque.

Não se limitam a machucar você, fazem você se machucar sozinho. Jovens podem ser as pessoas mais cruéis do mundo. Anormalmente cruéis.

Você precisa ser homem. Seja homem! Seja homem! Às vezes você só quer chorar. Às vezes, só o ódio é real no mundo. Você pode deixar de amar, mas o ódio parece continuar pra sempre. As pessoas respeitam o ódio. Ele fala, ele vibra.

Nem precisam de uma arma pra ferir você. Usam palavras, risadas. Gostam de te ver sangrar até morrer. Divertem-se vendo você lutando com o pranto, com um nó na garganta, vermelho, querendo chorar. E te tão um nome: lixo, fracassado, bicha, esquisito, retardado, idiota. O nome faz algo com você, muda o seu ser, altera as moléculas, até que um dia você acorda, se olha no espelho e não se reconhece mais, porque passa a acreditar neles. Eles vencem, você perde. Você quer implorar para ser deixado em paz, mas ninguém escuta porque ninguém se importa, você não tem mais nome. Eles o roubaram. Até que um dia dizem aquele nome, e você ouve um estalo. Você entende o que precisa fazer: reaver o seu nome. E precisa fazê-lo diante de toda a escola, pois foi onde o roubaram. Precisa fazê-lo de forma que todos os garotos se lembrem. É uma questão de justiça, e logo você só consegue pensar num jeito: Jonesboro, Springfield, Paducah, Columbine”.
Bang Bang You`re Dead


sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Mais Conforto, menos Meio-Ambiente?

 "- É um erro supor que as pessoas querem o meio ambiente protegido ou suas vidas salvas, e que se sentirão gratas com qualquer idealista que se disponha a lutar por essas causas - disse o senador. - O que o povo deseja é o seu próprio conforto. Sabemos disso muito bem, desde a crise ambiental do século 20. Assim que ficou estabelecido que o tabagismo aumentava a incidência de câncer de pulmão, a solução óbvia era parar de fumar, mas o remédio desejado era um cigarro que não estimulasse o câncer. Quando ficou claro que o motor de combustão interna estava poluindo perigosamente a atmosfera, a solução óbvia era abandonar esses motores, e o remédio foi desenvolver motores não poluentes. Por isso, meu jovem, não me peça para parar o bombeamento. A economia e o conforto do planeta inteiro dependem disso. Em vez dessa solução, diga-me como manter o bombeamento em ação, sem explodir o Sol." 

(Isaac Asimov, em Os Próprios Deuses, p. 72)

Todo mundo sabe que para "levarmos nossas vidas numa boa", muitas outras pessoas dão seu suor para que isso aconteça. Desde nossos pais atuando diretamente em nossas vidas, nos sustentando, educando e investindo em nosso futuro, até o lixeiro que deixa nossas ruas limpinha, permitindo o fluxo de pedestres e veículos e preservando a saúde da população, da mesma forma, que o atendente do fast-food trabalha com agilidade para que você possa ser atendido de maneira rápida e eficiente.
Mas nada disso existiria, se não tivessemos a natureza pra nos prover dos bens primários, como alimento e atmosfera (ar), porém em prol do conforto, exploramos a natureza além dos limites, como resultado, somos atingidos por desastres naturais, como recentemente aconteceu na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro. Devemos ter consciência que se quisermos continuar com nossos confortos, devemos ter ponderância em nossos atos e sermos comedidos ao consumir, pois no futuro pode ser tarde demais. Quanto pior ficar, mais radical deverá ser a solução e talvez essa solução nos obrigará a abrir mão completamente do nosso conforto.
Sustentabilidade é a palavra da moda do momento, uma moda necessária, apesar de não solucionar os problemas, a prática da sustentabilidade reduz os impactos ambientais. Empresas de pequeno e grande porte estão adotando essa idéia, bem, pelo menos fazem muito marketing, agora se os projetos saem do papel é outra história... De qualquer forma, sinto a sociedade mais consciente, isso é muito bom, pois se todos abraçarem essa idéia, garanto que só teremos a ganhar, afinal é melhor prevenir do que esperar que desastres ocorram para só então tomarmos uma atitude. Quantas vidas teriam sido poupadas se todos pensassem assim a mais tempo? Quanto teriamos economizado prevenindo do que remediando? Não precisa ser especialista pra saber disso, não precisa nem ser inteligente, basta apenas termos educação. 
As empresas de bens de consumo talvez sejam as mais afetadas com tudo isso, afinal o lucro delas derivam do consumo das massas, ou seja, quanto mais você consumir, mais elas ganham. Consumismo, prazer de comprar, de ter, de descartar e comprar as mesmas coisas denovo, novas. Esse ciclo é um dos maiores males que existe para o meio ambiente, existe um video famoso e interessante que fala sobre isso, a História das Coisas, segue abaixo para quem ainda não viu.



Ultimamente tem sido cada vez mais difícil postar nesse blog, não entendo porque quando estou bem, minha criatividade decai. Isso não é um bom sinal. Não quero ser o tipo de pessoas que esquecem dos demais quando está levando uma vida boa (não falo no âmbito financeiro) ou que simplesmente se fecha em seu mundinho idealizado, tapando os olhos para as injustiças ao seu redor. Mas 2010 foi um ano de muitas experiências, perdi meu tempo com algumas coisas, mas matei algumas pendências com meu passado, sinto que passei por uma considerável mudança. De qualquer forma, não venho aqui pra falar de mim, pois ao meu respeito só interessa a mim mesmo ou a quem me interessa.